
"Queremos ser honestos com você, há pouca esperança". Assim escreveu a Compassion para seus 130 mil padrinhos de crianças indianas, na última sexta-feira (13). Uma semana depois de compartilhar as boas notícias de que quatro nações não precisam mais de padrinhos de crianças devido a adesão dos jovens que participaram, da conferência “Passion”, o ministério compartilhou que outra nação provavelmente não precisará mais de patrocinadores, mas por causa da interferência do governo.
Pouco mais de um ano após o governo indiano ter dito à Compassion que ela não poderia mais receber financiamento de fora do subcontinente, a organização humanitária provavelmente vai fechar suas últimas operações na região.
"Já que não podemos mais distribuir fundos para os nossos escritórios de campo, acabamos de notificar a nossa equipe no país indiano que devemos fechar formalmente nossos escritórios na Índia até o dia 15 de março", disse a Compassion aos patrocinadores por e-mail.
"Se nada mudar, isso significa o fim de nosso programa de patrocínio na Índia nos próximos 60 dias", ressaltou.
A Compassion, que tem trabalhado na Índia há mais de 48 anos, disse que tentou de tudo nos últimos 10 meses para se manter na ativa. O e-mail listou seus esforços, que incluem a busca pelo conselho de peritos legais nos EUA e na Índia, além da procura por relacionamentos influentes, incluindo os representantes e senadores dos EUA, o ex-Secretário de Estado dos EUA, os ex-embaixadores da Índia e o Escritório da Casa Branca de Assuntos Religiosos, bem como membros do Parlamento no Reino Unido.
A Compassion também pediu aos padrinhos que orassem e escrevessem cartas para o congresso nacional. Mais de 35 mil cartas foram enviadas.
Os 580 centros de desenvolvimento com pessoal indiano da Compassion cuidam de mais de 145 mil crianças. Isso é apenas cerca de 8% dos 1,9 milhões de crianças atendidas pela organização em todo o mundo, mas também mais do que qualquer outro dos 25 países onde atua.
Oposição
O governo indiano se opõe ao Cristianismo da Compassion, de acordo com o testemunho do ministério aos legisladores dos EUA. Os nacionalistas hindus colocaram uma pressão crescente sobre os cristãos na Índia, desde a eleição do primeiro-ministro Narendra Modi em 2014.
O subcontinente vem se movendo constantemente na lista de lugares onde é mais difícil ser cristão, de 28º lugar em 2014 para 15º este ano, a mais alta posição que já ocupou. De cerca de 472 milhões de crianças na Índia, 33 milhões são crianças trabalhadoras, 80 milhões estão fora da escola e 97 milhões estão desnutridas, de acordo com uma petição recente pedindo ao governo de Modi que gaste mais com as crianças.
Pouco mais de um ano após o governo indiano ter dito à Compassion que ela não poderia mais receber financiamento de fora do subcontinente, a organização humanitária provavelmente vai fechar suas últimas operações na região.
"Já que não podemos mais distribuir fundos para os nossos escritórios de campo, acabamos de notificar a nossa equipe no país indiano que devemos fechar formalmente nossos escritórios na Índia até o dia 15 de março", disse a Compassion aos patrocinadores por e-mail.
"Se nada mudar, isso significa o fim de nosso programa de patrocínio na Índia nos próximos 60 dias", ressaltou.
A Compassion, que tem trabalhado na Índia há mais de 48 anos, disse que tentou de tudo nos últimos 10 meses para se manter na ativa. O e-mail listou seus esforços, que incluem a busca pelo conselho de peritos legais nos EUA e na Índia, além da procura por relacionamentos influentes, incluindo os representantes e senadores dos EUA, o ex-Secretário de Estado dos EUA, os ex-embaixadores da Índia e o Escritório da Casa Branca de Assuntos Religiosos, bem como membros do Parlamento no Reino Unido.
A Compassion também pediu aos padrinhos que orassem e escrevessem cartas para o congresso nacional. Mais de 35 mil cartas foram enviadas.
Os 580 centros de desenvolvimento com pessoal indiano da Compassion cuidam de mais de 145 mil crianças. Isso é apenas cerca de 8% dos 1,9 milhões de crianças atendidas pela organização em todo o mundo, mas também mais do que qualquer outro dos 25 países onde atua.
Oposição
O governo indiano se opõe ao Cristianismo da Compassion, de acordo com o testemunho do ministério aos legisladores dos EUA. Os nacionalistas hindus colocaram uma pressão crescente sobre os cristãos na Índia, desde a eleição do primeiro-ministro Narendra Modi em 2014.
O subcontinente vem se movendo constantemente na lista de lugares onde é mais difícil ser cristão, de 28º lugar em 2014 para 15º este ano, a mais alta posição que já ocupou. De cerca de 472 milhões de crianças na Índia, 33 milhões são crianças trabalhadoras, 80 milhões estão fora da escola e 97 milhões estão desnutridas, de acordo com uma petição recente pedindo ao governo de Modi que gaste mais com as crianças.
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