Foto: Reprodução / G1
A Gol, juntamente com o fundo de investimentos Elliott, maior credor da Avianca Brasil, pediram ao juiz que cuida do processo de recuperação judicial da empresa, para que barre a proposta da Azul para adquirir os ativos da companhia aérea.
Nas petiçoes, o Elliott e a Gol, alegaram que sua proposta em conjunto com a Latam, que requer o fatiamento dos slots (permissões de pousos e decolagens) da Avianca em sete UPIs (unidades de produção isoladas, que não incluem dívidas), é a única legítima pois foi aprovada pelos credores em assembleia do plano de recuperação.
O fundo diz que "alterar substancialmente o plano aprovado (...), conforme pretendido pela Azul, só causaria mais atrasos ao processo e agravaria ainda mais a situação" da Avianca, segundo a Folha de São Paulo.
Alega, ainda, que a nova oferta da Azul é uma "aventura jurídica" para reverter a aprovação do plano de Gol e Latam pelos credores e tem "claro objetivo de atender desejo [da Azul] de adquirir os ativos que quer, ao preço que quer".
Segundo a Azul, o pedido não invalida o procedimento de alienação judicial das sete unidades produtivas isoladas, na forma do leilão estabelecido no plano de recuperação judicial da Avianca. A Azul apresentou nova proposta pelos slots da Avianca no dia 13 de maio.
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