A equipe de Joel Santana até que deu trabalho no início, mas o Fla soube contornar bem a situação e achou, pelos lados do campo, o caminho para a vitória.
Boavista equilibra no começo
Joel Santana conhece muito bem o Flamengo e sabe como enfrentar o seu ex-clube. Armou o Boavista para jogar nos contragolpes, explorando alguns pontos fracos do Rubro-Negro.
O time de Bacaxá se fechou bem. O Fla girava a bola, de um lado para o outro, mas não achava espaços. Nos contra-ataques, tentava explorar o lado de Miguel Trauco, estreante e que mostrou certa dificuldade na marcação.
Só que o que parecia ser o ponto fraco acabou mostrando sua força. Traucou apareceu na frente para mandar boa bola para seu compatriota, Paolo Guerrero, abrir o placar. A dupla peruana funcionou pela primeira vez junta no Brasil.
Só que o Verdão não demorou muito para responder, e o fez nas costas de quem? Após bom cruzamento de Pedro Botelho, Mosquito ganhou de Trauco e empatou.
Peruanos voltam a decidir
O Flamengo só foi conseguir demonstrar uma grande superioridade no segundo tempo. O adversário, que já não tinha mais a mesma intensidade, acabou sucumbindo.
Os peruanos fizeram a diferença para o Rubro-Negro. Apesar de alguns sustos atrás, Trauco aparecia bem na frente e, aos oito minutos, aproveitou passe de Mancuello, avançou e marcou.
O artilheiro da noite, Guerrero, aproveitou passagem de Rodinei pelo outro lado e, após bom cruzamento, mandou de cabeça e fez o terceiro gol.
Alex Muralha trabalhou aos 26, após toque de cabeça de Matheus Pará, mas depois disso pouco foi incomodado. O Fla levou a vitória com tranquilidade, mostrando força pela esquerda com Trauco, pela direita depois da entrada de Rodinei e um bom aproveitamento de seu goleador, Guerrero.
Para fechar com chave de ouro, já nos acréscimos, Diego, que também se destacou no encontro, recebeu de Trauco, limpou a marcação e fechou o placar em 4 a 1.
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