Nesta sexta-feira (22), a Globo anunciou "o encerramento consensual do contrato" de William Waack. No entanto, segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, a demissão não foi tão de comum acordo assim e pode até acabar na Justiça.
A direção da Globo fez ao todo quatro reuniões com Waack e seu advogado desde o início de novembro, quando o jornalista foi afastado do “Jornal da Globo”.
Segundo fontes ouvidas pelo colunista Ricardo Feltrin, as quatro reuniões tiveram tensão, mal-estar e irritação por parte do jornalista, que vinha sendo pressionado a rescindir voluntariamente o contrato.
Waack deixou claro que considera descabida e humilhante a punição que recebeu por causa de um vídeo em que fez comentário racista (fora do ar) com um convidado no estúdio da emissora, em Washington, no ano passado.
"Do ponto de vista jurídico o caso pode se tornar uma batalha longa e espinhosa, com prejuízo para ambas as partes. Um dos argumentos em vista é que Waack fez um comentário jocoso em uma situação privada, na qual a emissora não teria o direito de puni-lo da forma que o fez. Afinal, quem permitiu a captação da conversa privada foi a própria emissora", disse o colunista Ricardo Feltrin.
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