segunda-feira, 7 de setembro de 2015
A crise política brasileira e a hora dos cristãos radicalizarem
Os fins não justificam os meios, até quando os cristãos de nosso país se deixarão levar pelo encanto do poder humano, do discurso belicoso, da apologia moral cristã fingida, dos homens que se assentam nos lugares altos, mas que a conduta moral se equivale a de uma criatura rastejante? Falo do cenário político dessa nação.
Alguma lição deve e tem que ficar para o povo de Deus diante de tudo isso, não é possível que não tenhamos aprendido finalmente que depositar nossas esperanças em homens, partidos e ideologias é uma falácia, e que somente o Evangelho deve reger nossa conduta social e mover nossa esperança para que a justiça prevaleça, aliás, está na hora de deixarmos de escolher lados que não condizem com quem tem “fome e sede de justiça”.
Quando atos públicos não bastam, é necessário tomar atitudes mais drásticas, quando ir às ruas não parece trazer os resultados esperados, está na hora de mudar de estratégia e ser mais incisivo e radical.
A mais de dois mil anos atrás Jesus nos deu uma dica preciosa em relação a como devemos proceder diante de momentos conturbados, ele disse: “Entra no teu quarto”(Mt 6.6), a ideia não era para simplesmente se esconder do mundo, mas para adentrar na realidade maior da história, invocar através da oração aquele que é atemporal e que sabe o fim desde o começo.
A oração é uma arma poderosa que já está mais do que na hora de ser usada diante da situação em que estamos.
Convoco então a todos os cristãos que leem essa mensagem a fazermos o que talvez não esteja sendo feito com a intensidade, dedicação e submissão que a ocasião requer. Vamos clamar ao Senhor de toda a terra em oração pedindo que este faça justiça entre nós.
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14)
Eu sei, é uma decisão radical essa de orar, mas já não há outro jeito, prevaricamos demais, por isso tudo está como está. E talvez alguém diga “Mas eu estou orando faz tempo”, que bom, vamos nos juntar a você.
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