domingo, 6 de setembro de 2015

Pesquisa revela por que pastores abandonam o ministério

Embora a maioria dos pastores reclamem de estresse, muita cobrança e salários baixos, apenas 1% abandona o púlpito cada ano. O estudo da LifeWay Research é o primeiro a fazer esse levantamento. Foram entrevistados 1.500 pastores de igrejas evangélicas. Os números indicam que 13% dos que eram pastores em 2005 abandonaram o pastorado 10 anos mais tarde por outros motivos além de morte ou aposentadoria. Apesar de muito se falar sobre a diminuição dos vocacionados, “Os pastores não estão deixando o ministério em massa”, garantiu o vice-presidente da Lifeway, Scott McConnell. Entre os dados que merecem destaque estão: 84% dizem que estão de plantão 24 horas por dia. 80% esperam conflitos em sua igreja. 54% acreditam que ser pastor frequentemente os sobrecarrega. 53% preocupam-se seguidamente com a saúde financeira de sua família. 48% sentem frequentemente que as exigências do ministério são maiores do que eles conseguem lidar. 21% dizem que sua igreja tem expectativas irrealistas sobre eles. “Este é um trabalho brutal”, disse McConnell. “O problema não é que os pastores estão parando. O problema é que os pastores enfrentam um ambiente de trabalho desafiador. As igrejas deveriam se preocupar com isso”. O pesquisador estima que um total de 29.000 pastores evangélicos deixaram o pastorado na última década, uma média de menos de 250 por mês. A pesquisa também examinou os motivos pelos quais os pastores deixam o ministério e o que pode ser feito para apoiá-los. Pouco menos da metade (45%) dos pastores ocupa o mesmo cargo que tinha há 10 anos. Outro 12% dizem que o pastor que liderava sua igreja em 2005, agora lidera outra igreja. Cerca de 10% dos pastores que estavam trabalhando em 2005 se aposentaram e 3% morreram.

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