Os advogados que defendem cristãos perseguidos também precisam de orações. (Foto: Reuters).
Os advogados que defendem cristãos perseguidos também precisam de orações. (Foto: Reuters).
Atrás de cada Asia Bibi - a cristã paquistanesa que ainda se encontra no corredor da morte, depois de sete anos, por uma falsa acusação de blasfêmia - existem os advogados que são quase invisíveis e que defendem os crentes perseguidos, pastores e igrejas em todo o mundo.
Apenas 1 em cada 5 cristãos americanos acreditam que os advogados são altamente éticos ou contribuem muito para o bem-estar da sociedade, segundo pesquisas da Gallup e do Pew Research Center. Mas os advogados de direitos humanos no exterior enfrentam ameaças de morte, prisões, detenções sem julgamento, espancamentos e tortura.
Ao longo dos últimos 25 anos, mais de 30 mil advogados e juízes cristãos em 156 países organizaram-se em redes nacionais através dos esforços da Advocates International (AI), sediada em Washington, DC (EUA). Esses advogados - que trabalham juntos em todos os países para libertar pastores presos ou missionários assediados - são parte vital do corpo de Cristo e quase sempre são facilmente esquecidos, diz o presidente e advogado Brent McBurney.
"Nosso trabalho ajuda o evangelho", disse ele. "Se você não tem advogados que estão seguindo a Cristo para lutar e manter as portas abertas para o Evangelho, então as portas se fecham e nenhum missionário pode entrar", ressaltou.
Grande diferença
Essa advocacia ganhou grande reconhecimento nos círculos políticos. "Nos países mais repressivos, esses advogados são figuras realmente heróicas", disse David Saperstein, que serviu o governo de Obama como embaixador dos EUA pela liberdade religiosa internacional. "Eles muitas vezes enfrentam o assédio das autoridades e a perseguição”, comentou.
"Eles fazem uma grande diferença, e eles trabalham dentro de um sistema muitas vezes inclinado contra direitos humanos e contra a liberdade religiosa", disse. "No entanto, com perseverança e criatividade, eles podem prevalecer de uma maneira que faça real diferença".
"Defender casos de blasfêmia no Paquistão é um risco de vida", disse Malook. "Estou esperando o dia em que alguém virá na minha frente e me dará um tiro". Os principais defensores da igreja perseguida, incluindo o Ministério Portas abertas e o Voice of the Martyrs, reconhecem o papel essencial dos advogados, porque confiam em profissionais para defender igrejas, pastores e crentes.
Cristãos devem oferecer apoio e orações
O que os especialistas dizem ser necessário é que os cristãos sigam o exemplo e agreguem apoio a esses advogados de direitos humanos e que orem por eles e pela atual advocacia em nome da igreja perseguida.
Shaheryar Gill, que trabalha com o escritório paquistanês do Centro Americano de Direito e Justiça, disse que muitos advogados que defendem clientes acusados de blasfêmia não são experientes nesses casos. Por exemplo, no primeiro julgamento de Bibi, seu advogado "não examinou as duas principais testemunhas oculares que testemunharam contra ela", disse ele. "Isso significa que seu testemunho não foi contestado".
Se as igrejas americanas apoiassem novos padrões e um melhor treinamento para os advogados cristãos, Gill acredita que os perseguidos teriam uma representação legal muito melhor em suas provações.
Os advogados que defendem cristãos perseguidos também precisam de orações. (Foto: Reuters).
Atrás de cada Asia Bibi - a cristã paquistanesa que ainda se encontra no corredor da morte, depois de sete anos, por uma falsa acusação de blasfêmia - existem os advogados que são quase invisíveis e que defendem os crentes perseguidos, pastores e igrejas em todo o mundo.
Apenas 1 em cada 5 cristãos americanos acreditam que os advogados são altamente éticos ou contribuem muito para o bem-estar da sociedade, segundo pesquisas da Gallup e do Pew Research Center. Mas os advogados de direitos humanos no exterior enfrentam ameaças de morte, prisões, detenções sem julgamento, espancamentos e tortura.
Ao longo dos últimos 25 anos, mais de 30 mil advogados e juízes cristãos em 156 países organizaram-se em redes nacionais através dos esforços da Advocates International (AI), sediada em Washington, DC (EUA). Esses advogados - que trabalham juntos em todos os países para libertar pastores presos ou missionários assediados - são parte vital do corpo de Cristo e quase sempre são facilmente esquecidos, diz o presidente e advogado Brent McBurney.
"Nosso trabalho ajuda o evangelho", disse ele. "Se você não tem advogados que estão seguindo a Cristo para lutar e manter as portas abertas para o Evangelho, então as portas se fecham e nenhum missionário pode entrar", ressaltou.
Grande diferença
Essa advocacia ganhou grande reconhecimento nos círculos políticos. "Nos países mais repressivos, esses advogados são figuras realmente heróicas", disse David Saperstein, que serviu o governo de Obama como embaixador dos EUA pela liberdade religiosa internacional. "Eles muitas vezes enfrentam o assédio das autoridades e a perseguição”, comentou.
"Eles fazem uma grande diferença, e eles trabalham dentro de um sistema muitas vezes inclinado contra direitos humanos e contra a liberdade religiosa", disse. "No entanto, com perseverança e criatividade, eles podem prevalecer de uma maneira que faça real diferença".
"Defender casos de blasfêmia no Paquistão é um risco de vida", disse Malook. "Estou esperando o dia em que alguém virá na minha frente e me dará um tiro". Os principais defensores da igreja perseguida, incluindo o Ministério Portas abertas e o Voice of the Martyrs, reconhecem o papel essencial dos advogados, porque confiam em profissionais para defender igrejas, pastores e crentes.
Cristãos devem oferecer apoio e orações
O que os especialistas dizem ser necessário é que os cristãos sigam o exemplo e agreguem apoio a esses advogados de direitos humanos e que orem por eles e pela atual advocacia em nome da igreja perseguida.
Shaheryar Gill, que trabalha com o escritório paquistanês do Centro Americano de Direito e Justiça, disse que muitos advogados que defendem clientes acusados de blasfêmia não são experientes nesses casos. Por exemplo, no primeiro julgamento de Bibi, seu advogado "não examinou as duas principais testemunhas oculares que testemunharam contra ela", disse ele. "Isso significa que seu testemunho não foi contestado".
Se as igrejas americanas apoiassem novos padrões e um melhor treinamento para os advogados cristãos, Gill acredita que os perseguidos teriam uma representação legal muito melhor em suas provações.
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