Ronda deixa aposentadoria em aberto e diz: 'Não vou estar por aí para sempre'

Ronda Rousey lutará contra Holly Holm no UFC 193, que acontece dia 15 de novembro, na Austrália. A atual campeã peso galo do Ultimate já deu o alerta: não será sua despedida, mas a aposentadoria pode estar próxima. "Eu não estou apenas no MMA há cinco anos. Tenho lutado desde os meus 11 anos. Vai ser um ponto onde eu estarei pronta para seguir em frente com minha vida, e eu prefiro planejar isso ao invés de cair, como fiz após as Olimpíadas. É melhor você comprar cada um dos meus pay-per-views, porque pode ser o meu último", disse nesta sexta-feira. "Eu meio que reavalio (sobre aposentadoria) a cada luta, porque é bom para as pessoas saberem que eu não vou estar por aí para sempre. Vou bater a Holly e depois vou reavaliar. Não vou me aposentar depois da luta contra a Holly, não será tão cedo, mas estou chegando lá", explicou. Aos 28 anos, Ronda fará a sétima defesa de cinturão em novembro, o que a colocará a apenas três de empatar com o recordista Anderson Silva, ex-campeão dos médios. "Eu acho que a distância é pouca. Mas vamos quebrar o recorde antes, e depois, talvez, eu vou querer lutar tanto tempo", afirmou a lutadora. O recorde ao qual a norte-americana se referiu é o de público. No UFC 193, em Melbourne, os australianos terão a chance de encherem os 70 mil lugares no Eithad Stadium, o que seria um novo recorde para o Ultimate. "Estou muito encorajada pelo processo que nós vimos. Dana White veio dizer que nunca teríamos mulheres no UFC, agora ele está nos confiando a quebrar seu recorde de público", afirmou. Além de Ronda, a co-luta principal do evento será pelo cinturão peso palha feminino, entre a campeã Joanna Jędrzejczyk e a desafiante Valérie Létourneau. "Eu realmente acho que somos capazes de fazer isso. Estou honrada de dividir um card com Joanna e 75 mil. Tudo bem, vamos fazer isso", falou Ronda.