sexta-feira, 23 de junho de 2017

Missionários são mortos por evangelizar durante Ramadã


Em 24 de maio, soldados do Estado Islâmico que fingiam ser policiais, sequestraram Lee Zing Yang, de 24 anos, e Meng Li Si, de 26 anos, na cidade de Quetta, Paquistão. Durante vários dias as agências de notícias noticiaram o desaparecimento dos chineses, mas não esclareciam que se tratavam de obreiros de uma missão evangélica.
Agora surge a informação de que os dois foram mortos. Eles eram professores de mandarim, língua majoritária da China, em uma escola no interior do país. Contudo, sua atividade principal era falar sobre Jesus para os muçulmanos, que configuram cerca de 90% da população local. O fato deles evangelizarem durante o mês de Ramadã, o mais sagrado do ano para os muçulmanos, irritou mais ainda os jihadistas.
O ministério do Interior do Paquistão emitiu um comunicado lamentando as mortes, mas fez a ressalva que eles fizeram “mau uso dos termos do seu visto de negócios” e se envolveram em atividades religiosas, o que é proibido pela lei do país.



O ministro Chaudhry Nisar Ali Khan disse que o Paquistão irá “rever” a emissão de vistos para o crescente número de cidadãos chineses que vão ao país a negócios.
Ao mesmo tempo, um cristão sul-coreano foi preso, acusado de treinar chineses para fazerem trabalhos missionários no Paquistão. Ele tinha ligação com Lee e Meng e todos trabalhavam na mesma escola, que suspeita-se servir como base missionária. Outros membros de sua família também foram presos, mas os nomes não foram divulgados.
A polícia de Quetta afirma que eles faziam parte de um grupo de 12 chineses que estavam nessa escola de idiomas.
“Essa família coreana treinava chineses para o trabalho missionário”, afirmou um oficial da polícia local. “Cerca de 50 pessoas que estavam em contato com os chineses receberam mensagens de texto ou ligações deles. Todos confirmaram que eles estavam envolvidos no trabalho de evangelização”, afirmou. Com informações Christian Daily

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