Maria Elisa e Carol Solberg ficam com o ouro em Haia: cansaço compensado com felicidade (Foto: Getty Image/FIVB)
Maria Elisa e Carol Solberg conquistaram neste domingo a medalha de ouro da etapa de Haia do Circuito Mundial de vôlei de praia. As brasileiras venceram na decisão a dupla suíça Heidrich/Vergé-Dépré por 2 sets a 0 (21/17 e 21/11). O bronze na competição da Holanda também ficou com o Brasil. Na disputa pelo terceiro lugar, Ágatha e Duda venceram Sarah Pavan e Melissa Humana-Paredes, do Canadá, por 2 sets a 1 (16/21, 21/13 e 15/11).
- Estamos muito felizes. Viemos jogando desde o Country Quota (disputa entre duplas do mesmo país por uma vaga no campeonato), então foi uma semana muito longa para nós. A gente fica até meio confusa, porque é uma mistura de felicidade e cansaço. Mas é sempre bom jogar aqui na Holanda, então vamos comemorar. Agradeço ao nosso time e ao nosso técnico - disse Carol Solberg.
Na partida contra as suíças, as brasileiras dominaram desde o começo. O saque de Maria Elisa e o bloqueio de Carol deram muito trabalho às adversárias, que, no segundo set, tiveram muitas dificuldades com o passe. Após o último ponto, Maria Elisa comemorou inclusive com algumas palavras em holandês.
- Há dois anos um grande amigo meu holandês faleceu. Ele sempre torceu por mim, então tenho um carinho grande por este país, este título eu dedico a ele - disse Maria Elisa.
Ágatha e Duda (de óculos escuros) comemoram bronze ao lado de Maria Elisa e Carol Solberg e das suíças
Esta é a nona etapa da temporada 2017 do Circuito Mundial, sendo a quarta na categoria três estrelas, que distribui 150 mil dólares em prêmios aos atletas. Neste ano os eventos são elencados de uma a cinco estrelas, de acordo com a importância, pontuação e premiação.
O Brasil soma nove medalhas em quatro etapas disputadas no tour e lidera o ranking feminino: Ágatha/Duda e Larissa/Talita somam 2.120 pontos, com Fernanda/Bárbara Seixas em terceiro, com 1.600 pontos. No naipe masculino, Álvaro Filho e Saymon são os vice-líderes, com 1.700 pontos, 80 a menos que os russos Liamin/Krasilnikov.
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