domingo, 11 de junho de 2017

O cristianismo que o mundo tolera


Todo aquele que exercer o cristianismo bíblico, sem se preocupar em prestar contas para o mundo secularizado, não aceitando a mordaça do politicamente correto, será perseguido.
Na contramão, aquele que não entender a dimensão da estreiteza do caminho, e preferir seguir pelo caminho largo que conduz à perdição, será aplaudido e incentivado.
Nos países em que o cristianismo é proibido e punido com tortura e morte, os limites são claramente estabelecidos.

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Nas democracias ocidentais, onde não há perseguição, acabamos narcotizados pela sensação de liberdade plena, sem perceber o lento, mas gradual, fechamento do cerco.
Os discursos políticos, a produção acadêmica, a retórica intelectual, a influência midiática, a ação tentacular do Facebook, a orientação pedagógica vigente… Tudo se encaminha para um momento resolutivo em que o cristianismo, como um todo, terá de optar entre se opor à ordem majoritária ou ceder às pressões da pós modernidade.
A Nova Ordem Mundial, com o advento das redes sociais, e a exaltação do politicamente correto, forjou uma geração de ideias padronizadas, que se considera inteligentíssima e moderna, sem perceber que está amoldada a conceitos impostos através de doutrinação ideológica.
Como que hipnotizados, seguem alheios à percepção de que sua vontade está condicionada, subjugada à diplomacia do bom-mocismo hipócrita.
O maior sinal de sua excruciante prisão intelectual é a ostentação de pretensa liberdade.
No mundo em que tudo é sensação e nada é permanente, o cristianismo verdadeiro não se situa. Quanto mais dominado pelo pós-modernismo o mundo se torna, mais estrangeira é a presença de quem se nomeia cidadão do céu.
O cristianismo que o mundo tolera, progressista, moderninho, que prefere aceitar o pecado a ser acusado de falta de amor, receberá aplausos daqueles que odeiam a igreja verdadeira. Serão chamados de “cristãos de verdade”, por aqueles que semeiam e fomentam a mentira.
Aos que seguirem pelo caminho estreito, o mundo os odiará (Jo 17.14), e viverão permanentemente pela misericórdia do Senhor.
Jesus não pediu que o pai nos tirasse do mundo, mas que nos livrasse do mal, reconhecendo que não somos daqui, como ele também não era, mas que precisávamos enfrentar tais agruras. (Jo 17.15-20)
O novo mundo, onde o prazer se sobrepõe a tudo, onde o NÃO não existe, trabalha incansavelmente para inserir o cristianismo dentro de sua agenda. Os que quiserem, serão os “evoluídos” e “tolerantes”. Circularão na roda dos escarnecedores sem serem incomodados.
Aos que não se dobrarem aos deuses do panteão secular, os dias a seguir serão tumultuados, mas nem por isso destituídos de alegria.
Afinal, serão bem aventurados aqueles que sofrerem perseguição por causa do santo nome Dele.
Não esperemos o amor e a aprovação do mundo. O ódio dele é a evidência de que não nos curvamos às suas normas, permanecendo no firme propósito.

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