Os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiram, por unanimidade, manter a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ampliando a pena de nove anos e meio para 12 anos e um mês.
O julgamento ocorrido nesta quarta-feira, 24, contou com os votos do relator do processo, João Pedro Gebran Neto, o revisor Leandro Paulsen e o desembargador Victor dos Santos Laus.
Durante a leitura do relatório, o desembargador João Pedro Gebran Neto se mostrou favorável à confirmação da sentença em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado, mantendo a sentença do juiz federal Sérgio Moro quanto aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. “Crimes dessa espécie não passam recibo”, disse durante a leitura de seu voto.
Já o revisor Leandro Paulsen afirmou que há provas de que Lula “agiu pessoalmente” para sustentar o esquema de corrupção na Petrobras ao bancar com o conselho de administração da empresa para emplacar suas indicações para a direção da estatal – justamente os diretores que atuavam para desviar dinheiro de contratos da empresa para partidos.
Com os votos do relator e do revisor, o TRF-4 já havia mantido a condenação do ex-presidente. O voto do desembargador Victor dos Santos Laus só confirmou a decisão.
O cumprimento da pena se inicia após o esgotamento de recursos que sejam possíveis no âmbito do próprio TRF-4.
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