Foto: Rodrigo Nunes / MS
Desde o início de janeiro, 60 macacos foram capturados em Salvador com suspeita de febre amarela. Desse total, 55 estavam mortos e 5 vivos. Eles passaram por exames laboratoriais para detecção da doença e os materiais coletados foram encaminhados para o Laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro, referência nacional para esse tipo de análise, para investigação da causa dos óbitos. Em 2017, foram registrados 13 macacos com confirmação de febre amarela em Salvador. "Dos macacos mortos são retiradas as vísceras para análise das causas dos óbitos, já os vivos são extraídas amostras de sangue para averiguar se há ou não infecção pela febre amarela”, explicou Geruza Morais, diretora de Vigilância à Saúde da capital baiana. Após a identificação dos macacos com suspeita de febre amarela, equipes do Centro de Controle de Zoonoses são encaminhadas ao local onde os bichos foram encontrados para realização do bloqueio espacial com borrifação de inseticida para eliminar possíveis mosquitos infectados. A diretora de Vigilância à Saúde ressaltou ainda que os macacos não são transmissores da doença. “Felizmente, ainda não identificamos em Salvador nenhum animal morto com marcas de violência ou agressão. É importante que as pessoas estejam informadas que o animal não transmite a doença e é importantíssimo para as autoridades sanitárias”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário