quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Jogadoras reclamam que não conseguem 'acompanhar' força de trans em partidas

Jogadoras reclamam que não conseguem 'acompanhar' força de trans em partidas (Foto: Divulgação)
Tifanny Abreu, de 33 anos, é a primeira trans a jogar na elite do vôlei feminino no país (Foto: Divulgação)
A Superliga feminina tem sido palco de vários comentários após Tifanny Abreu, de 33 anos, ser confirmada como a primeira trans a jogar na elite do vôlei feminino no país. A atleta tem sido destaque, bom e ruim, nos últimos jogos.
 Depois que o médico Paulo Zogaib afirmou que apenas o controle de testosterona não tira a vantagem natural de Tifanny em relação às mulheres em quadra, as demais jogadores decidiram se manifestar e a conclusão é uma só: a diferença de força de Tiffany para com as outras é enorme.
(Foto: Divulgação)
“Dentro de quadra, acho que ela está ‘segurando’ o braço ainda. É lógico que ela não vai conseguir ter a mesma explosão que tinha quando jogava no masculino, por causa da redução hormonal, mas ela começou o jogo contra nós de uma forma e terminou de outro jeito. E quando vinha no ataque, eu não conseguia bloquear”, disse Ju Paes, a líbero do Vôlei Bauru.
No último jogo Tifanny marcou 24 pontos e foi considerada destaque. O feito tem deixado as jogadoras com receio de que os clubes pensem em contratar mais atletas trans. “Se isso aumentar nos próximos anos, nós mulheres vamos perder espaço. A trans tem maior vantagem física. Todo clube vai querer contratar uma”, conta a capitão do Pinheiros, Vanessa Janke.
(Foto: Divulgação)
Em resposta aos comentários e feliz pelo resultado dentro de quadra, Tifanny contou em entrevista que não está preocupada com a discussão sobre a presença dela na Superliga. “Para as pessoas que entendem das leis, dos regulamentos, é fácil compreender. Só tenho que agradecer ao apoio que venho recebendo, são muitos fãs, muitas mensagens de carinho, do Brasil, do exterior.”
(Com informações da Veja)

Nenhum comentário:

Postar um comentário