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A vantagem é tamanha que, se os alemães fizerem 2 a 0 na capital espanhola, ainda assim acabam eliminados. A vaga nas quartas foi encaminhada pelo time de Diego Simeone.
Objetividade é o lema do letal Atleti
O Bayer Leverkusen tentou vencer a forte defesa do Atlético de Madrid com posse de bola, mas não conseguiu, como muitos adversários não conseguiram nos últimos anos.
O time alemão buscava atacar, mas era desorganizado. A posse de bola não era completada com organização. E organização, o time de Simeone tem de sobra.
Foi mais uma partida fatal dos Colchoneros. Deixaram o rival com a bola, souberam jogar sem a redonda, mas, quando a tiveram, souberam exatamente o que fazer.
O primeiro golpe foi de Saúl. O jovem recebeu na ponta direita, avançou e cortou para a esquerda antes de finalizar bem, com precisão, e abrir o placar.
Tonto e desorganizado, o Leverkusen logo levou o segundo. A saída de bola foi falha, Gameiro aproveitou e partiu em contragolpe. Quando se aproximou mais do gol, deixou para Antoine Griezmann completar para dentro.
Poucas esperanças para o Leverkusen
Querendo se mostrar vivo na eliminatória, o Leverkusen conseguiu diminuir logo no início do segundo tempo. Bellarabi completou cruzamento de Henrichs e descontou.
Só que o gol não passou de uma falsa esperança. O Atleti seguiu se mostrando eficiente no ataque para não dar chance alguma para o adversário.
Gameiro quase fez o terceiro aos cinco, mas acertou o poste. Aos 12, o atacante francês, que fez grande partida, sofreu pênalti após dar uma caneta no defensor. Na cobrança, Gameiro fez 3 a 1.
Os espanhóis, que erravam pouco, acabaram errando feio com Moyá e Savic, que, após tentativa de corte do goleiro, acabou por fazer, sem querer, claro, gol contra.
Só que, ainda assim, o Atlético conseguiu uma grande vantagem fora de casa. Já perto do fim, aos 40, quando os donos da casa tentavam pressionar, Fernando Torres fez 4 a 2. E o quinto quase saiu já nos acréscimos...
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