segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Famílias de jornalistas pretendem processar Chapecoense após tragédia e clube responde

Famílias de jornalistas pretendem processar Chapecoense após tragédia e clube responde
Foto: FuerzaAereaColombiana
A tragédia a Chapecoense, no final de 2016, durante a viagem para a final da Copa Sul-Americana, ainda tem seus desdobramentos. Sete famílias de jornalistas pretendem processar o clube catarinense.  O advogado que representa algumas das famílias, João Tancredo, considera que apesar de não ter culpa na tragédia, a Chape tem responsabilidade por ter fretado o voo da companhia aérea LaMia. “A Chapecoense terá que ser processada. Foi o clube que fretou a aeronave e fez o contrato com a empresa aérea. O clube tem responsabilidade sobre o transportado, ela teria que deixá-lo em seu destino”, disse, em entrevista à Gazeta do Povo. Tancredo revelou também que pediu à Justiça o contrato da agremiação com a LaMia. “Quero saber quem ficou responsável pela indenização, em casos de acidente. Teria que ter sido feita uma apólice de seguro em nome dos passageiros. Ela é obrigatória”, declarou. Em resposta, por meio de seu diretor jurídico, Luiz Antônio Palaoro, a Chape defende ter sido vítima do acidente , não responsável e pediu união neste momento. “O advogado está no direito de fazer o que quiser. Mas não somos responsáveis; somos vítimas. O ideal é nos unirmos para brigar com seguradoras, companhia aérea e com o governo boliviano”, ponderou. Segundo o dirigente, uma reunião havia sido marcada com a companhia, no intuito de discutir as indenizações. No entanto, o encontro teve que ser adiado porque a LaMia não teve temo hábil para analisar os documentos enviados pela Chape. “O clube ofereceu levar os jornalistas porque havia assentos vagos, mas ninguém foi obrigado a entrar no voo”, rebateu. “As pessoas que entrarem contra o clube terão caminho mais tortuoso”, concluiu. Na tragédia aérea, 71 pessoas morreram. Dentre os jornalistas falecidos, estava o comentarista Mário Sérgio, ídolo do Vitória na década de 1970. Além dele, estavam ex-jogadores do próprio Rubro-Negro (relembre aqui). Pelo Bahia, ainda houve os nomes do atacante Ananias e do zagueiro Thiego, que jogaram no clube e do próprio Caio Júnior que, além do rival, também treinou o Tricolor.

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