Com 20 pontos, os argentinos podem ser ultrapassados por Chile, Equador e Colômbia, sendo que, dos dois últimos, só um pode passar os argentinos, já que se enfrentam.
Sem Messi, Argentina não se acha
Com mudanças e sem Messi, a seleção argentina tentava enfrentar o fantasma da altitude. Em alguns momentos, o time mostrava-se diferente do costume: passes imprecisos, furadas e desencontros. Jogar na altitude não é como jogar em casa.
A Bolívia pressionava a todo tempo. Rondava a área rival e buscava uma forma de ter não só a altitude a seu favor, como também o marcador da partida.
Raúl Castro quase marcou em tentativa de fora da área. O tiro foi no canto, e Romero voou lá para jogar para escanteio. A Argentina só saía desse sufoco em contragolpes.
Em um contra-ataque desses, Ángel Correa deixou Ángel Di María na cara do gol, mas Lampe saiu bem e evitou o tento do jogador do Paris Saint-Germain.
A resposta boliviana foi rápida e fatal, castigando o lance desperdiçado pelos argentinos. Pablo Escobar levantou e Arce marcou de cabeça: 1 a 0.
Bolívia acha espaço para o segundo
A Argentina tentou avançar suas linhas para correr atrás do resultado, enquanto a Bolívia encontrava muito espaço para jogar nos contragolpes. Resultado: o segundo gol logo saiu. Flores fez jogada pela canhota e mandou para Marcelo Moreno, livre na área, marcar.
A resposta de Bauza ao gol foi colocar Sergio Kun Agüero em campo. Era a tentativa de fazer a pressão ser mais eficiente para seguir vivo no jogo.
O atacante do Manchester City não foi o único a entrar, mas Bauza não acertou a mão, e os argentinos seguem instáveis nas Eliminatórias, vendo a vaga para o Mundial ficar em aberto.
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