quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Wilstermann faz o impossível, mas Martín Silva salva Vasco de humilhação histórica

© CARLOS GREGÓRIO JR/VASCO.COM.BR
O Jorge Wilstermann fez o impossível e igualou os 4 a 0 que o Vasco havia feito em São Januário. Seria uma humilhação histórica para os vascaínos se não fosse Martín Silva. Nos pênaltis, o goleiro uruguaio salvou o time, garantindo o Cruz-Maltino na fase de grupos da Libertadores.
Em Sucre, faltou ar foi para os torcedores vascaínos, que sofreram durante 90 minutos, mas comemoraram, no fim, a vaga nos grupos. Cruzeiro, Racing e Universidad de Chile.
Pelo alto, bolivianos massacram
O Vasco começou o jogo desatento, relaxado. Erros fatais diante de um rival que, apesar de ter sido goleado na ida, entrou motivado e empurrado pela torcida.
Logo aos cinco minutos, o brasileiro Serginho arrumou escanteio para o Jorge Wilstermann. O próprio Serginho fez a cobrança e Zenteno aproveitou para abrir o placar.
Aproventando-se de um rival dormindo, o time boliviano chegou ao segundo pouco depois. Serginho foi de novo garçom, cruzando para Pedriel marcar.
Ninguém conseguia parar Serginho. O brasileiro seguia fazendo o que queria com a defesa vascaína. Aos 16, após nova assistência de Serginho, Cristian Chávez fez 3 a 0.
A defesa vascaína ficava completamente apavorada quando o rival levantava bolas na área. Paulão chegou perto de fazer gol contra após cobrança de falta. A pressão dos donos da casa só foi diminuir mais perto do intervalo.
Silva é o único herói vascaíno
Zé Ricardo pareceu ter ajustado a defesa vascaína no intervalo. O time já não sofria tanto com as jogadas de Serginho, e o Jorge Wilstermann não pressionava tanto.
Lucas Gaúcho entrou aos 15 para voltar a fazer a bola pelo alto boliviana assustar. Pouco depois de entrar, o brasileiro aproveitou cruzamento de Serginho e assustou.
O bom papel da defesa vascaína durou 15 minutos. Desde a entrada de Lucas Gaúcho, os donos da casa voltaram a dominar as bolas pelo alto. Após novo cruzamento de Serginho (sabe-se lá quantos certos ele conseguiu fazer no jogo), Zenteno fez o 4 a 0.
O Cruz-Maltino, com certeza envergonhado pelo futebol apresentado, se contentou em levar a decisão da vaga para a decisão por pênaltis.
E nas penalidades, os bolivianos, que foram tão bem na bola pelo alto, não tiveram o mesmo aproveitamento. Lucas Gaúcho mesmo perdeu a cobrança. Desábato e Rildo também desperdiçaram cobranças vascaínas, mas os bolivianos perderam no total três cobranças, e acabaram eliminados. Martín Silva foi o grande, e único, herói vascaíno da noite, defendendo os pênaltis decisivos para evitar uma derrota histórica. 

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