© PEDRO MARTINS / MOWA PRESS
O Brasil enfrentou uma Alemanha muito modificada. Enfrentou, também, o nervosismo de pegar o tradicional rival pela primeira vez depois do 7 a 1 do Mineirão. E era na casa dos alemães. Mas o time de Tite se portou bem, mostrou um futebol consistente e conseguiu a vitória em Berlim, com gol de Gabriel Jesus.
O 1 a 0, em amistoso, talvez não seja a redenção do 7 a 1, mas foi, ao menos, um alento. No último amistoso antes da convocação para a Copa de 2018, o Brasil mostrou ser um time mais consistente, dizendo ao mundo que o vexame ficou para trás.
Além do alento, os brasileiros conseguiram acabar com uma grande sequência invicta do rival. A Alemanha estava sem perder desde a semifinal da Eurocopa, em julho de 2016, quando fora derrotada pela França.
Ao mesmo tempo, apesar do nervosismo, a seleção brasileira tentava mostrar que era outro time. Tite colocou Fernandinho, Paulinho e Casemiro para não levar uma surra no meio, como foi em Belo Horizonte.
Aos poucos, a Canarinho foi mostrando que sim, do outro lado era a Alemanha, mas que a camisa brasileira também pesa bastante. O jogo era equilibrado, com certo domínio em alguns momentos dos brasileiros.
Só que nenhuma das seleções conseguia ser um primor na hora de definir as jogadas. Seja no último passe, ou até na hora do arremate, faltava precisão, o que traz uma breve conclusão: o jogo poderia ter sido mais animado no começo.
Jesus colocou um pouquinho de emoção na partida. Primeiro, o atacante recebeu em velocidade, deixou Boateng no chão e, já na área, errou na hora do arremate e mandou a bola para o alto, longe do gol...
Na segunda chance que teve, Jesus não perdoou, apesar de Trapp. Após cruzamento da direita, o atacante mandou de cabeça para o gol. Trapp até tentou evitar que a bola entrasse, mas não conseguiu: 1 a 0 Brasil.
Gabriel Jesus teve grande chance após cruzamento em que Trapp saiu mal. O atacante mandou de cabeça, e a bola foi, vagarosamente, saindo pela linha de fundo. O segundo ficou novamente no quase.
Os alemães assustavam em cruzamentos, mas, com a bola no chão, não mostravam muita coisa. Os desfalques no time de Löw fizeram muita falta. A Alemanha tem um grande elenco, sim, mas contra os grandes, os craques titulares são fundamentais.
O Brasil deixou o final de partida morno. Tinha lá seus contragolpes, mas não merecia uma vitória maior. Houve um momento de dúvida, mas Alisson fez a última defesa. 1 a 0 é suficiente para dar um alento depois do fatídigo vexame. O fantasma vai ficando para trás.
O 1 a 0, em amistoso, talvez não seja a redenção do 7 a 1, mas foi, ao menos, um alento. No último amistoso antes da convocação para a Copa de 2018, o Brasil mostrou ser um time mais consistente, dizendo ao mundo que o vexame ficou para trás.
Além do alento, os brasileiros conseguiram acabar com uma grande sequência invicta do rival. A Alemanha estava sem perder desde a semifinal da Eurocopa, em julho de 2016, quando fora derrotada pela França.
Jesus é o diferencial
O Brasil parecia nervoso. Apesar de ser um amistoso, e de Joachim Löw ter mandado um time bem diferente a campo, era a Alemanha... Nem o uniforme era o mesmo da goleada, mas... Era a Alemanha. E só quem sofreu naquele fatídico dia de Mineirão há quase quatro anos, no inesquecível (infelizmente) 7 a 1 sabe o que isso quer dizer.
©Pedro Martins / MoWA Press
Ao mesmo tempo, apesar do nervosismo, a seleção brasileira tentava mostrar que era outro time. Tite colocou Fernandinho, Paulinho e Casemiro para não levar uma surra no meio, como foi em Belo Horizonte.
Aos poucos, a Canarinho foi mostrando que sim, do outro lado era a Alemanha, mas que a camisa brasileira também pesa bastante. O jogo era equilibrado, com certo domínio em alguns momentos dos brasileiros.
Só que nenhuma das seleções conseguia ser um primor na hora de definir as jogadas. Seja no último passe, ou até na hora do arremate, faltava precisão, o que traz uma breve conclusão: o jogo poderia ter sido mais animado no começo.
Jesus colocou um pouquinho de emoção na partida. Primeiro, o atacante recebeu em velocidade, deixou Boateng no chão e, já na área, errou na hora do arremate e mandou a bola para o alto, longe do gol...
Na segunda chance que teve, Jesus não perdoou, apesar de Trapp. Após cruzamento da direita, o atacante mandou de cabeça para o gol. Trapp até tentou evitar que a bola entrasse, mas não conseguiu: 1 a 0 Brasil.
Brasil encontra espaços
A Alemanha se abriu mais no segundo tempo. O Brasil pareceu gostar. Com espaço para jogar, a seleção brasileira chegava com perigo. Após bela jogada que saiu da canhota e chegou na direita da área, Willian viu seu arremate bater em Boateng. No rebote, Paulinho parou em grande defesa de Trapp.Gabriel Jesus teve grande chance após cruzamento em que Trapp saiu mal. O atacante mandou de cabeça, e a bola foi, vagarosamente, saindo pela linha de fundo. O segundo ficou novamente no quase.
Os alemães assustavam em cruzamentos, mas, com a bola no chão, não mostravam muita coisa. Os desfalques no time de Löw fizeram muita falta. A Alemanha tem um grande elenco, sim, mas contra os grandes, os craques titulares são fundamentais.
O Brasil deixou o final de partida morno. Tinha lá seus contragolpes, mas não merecia uma vitória maior. Houve um momento de dúvida, mas Alisson fez a última defesa. 1 a 0 é suficiente para dar um alento depois do fatídigo vexame. O fantasma vai ficando para trás.
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