domingo, 4 de março de 2018

Raniel marca e Cruzeiro se segura com um a menos para bater Atlético, no Horto

© WASHINGTON ALVES / LIGHT PRESS / CRUZEIRO
O Cruzeiro marcou com Raniel e depois se segurou com dez homens para vencer o Atlético, no Horto, e confirmar a liderança isolada do Campeonato Mineiro na primeira fase.
Apesar de ainda restarem duas rodadas, a Raposa não pode mais ser ultrapassada e garante vantagem para a fase de mata-mata do Mineiro. Já o Galo, em quarto, pode ser ultrapassado na rodada.
Primeiro tempo equilibrado
O equilíbrio marcava o clássico mineiro. Seja no início de jogo mais intenso, seja no decorrer da partida mais cadenciada. Nenhum lado sobressaía muito.
As equipes não arriscavam muito também. As chances de gol eram raras em um clássico comedido, sem muito risco no ataque, de muita organização na defesa.
Otero, então, tentou na bola parada. E quase conseguiu. Mesmo de muito longe, o meia cobrou falta de muito longe e colocou toda curva possível na bola. Fábio teve dificuldade para defender.
A resposta cruzeirense foi na mesma arma: a bola parada. Robinho cobrou muito bem falta e acertou o travessão. Os jogadores celestes reclamaram que a bola entrou, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
Nos minutos finais da primeira etapa, o clássico foi mais discutido do que jogado. O árbitro teve muito problema para conseguir levar a partida.
Clássico quente
O clássico voltou ainda mais quente do intervalo. Logo em um dos primeiros ataques celestes, Rafinha deixou Raniel na cara do gol, e o atacante mandou para dentro.
Só que não muito depois, Edílson fez falta, recebeu o segundo amarelo e deixou o Cruzeiro com um a menos durante 40 minutos de clássico.
A pressão atleticana foi grande. Mano Menezes tentou arrumar sua defesa, mas não evitou o sufoco. O empate quase saiu em um dos últimos lances, quando Otero cobrou escanteio e Leonardo Silva completou de cabeça, mas a bola pegou na trave.
O lado alvinegro de BH acabou frustrando a torcida, que foi a que dominou as arquibancadas do Horto. A festa, por outro lado, foi celeste. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário