Foto: Divulgação/ Casa Branca
Pouco antes de partir da Casa Branca para a cúpula do Grupo dos Sete, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (8) que avalia a possibilidade de conceder perdão póstumo ao boxeador Muhammad Ali. O campeão mundial de boxe foi condenado na década de 1960 por ter se recusado a lutar na Guerra do Vietnã. "Estou pensando em Muhammad Ali. Estou pensando muito a sério e em alguns outros", afirmou Trump. Nascido na cidade americana de Louisville como Cassius Marcellus Clay Jr., Ali, que trocou de nome após se converter ao Islã, se recusou a servir no exército dos Estados Unidos no ano de 1967, durante a Guerra do Vietnã. Além disso, ele ainda criticou o envio de militares para o conflito. Por causa disso, o boxeador perdeu o título mundial e ficou afastado do esporte por três anos. Muhammad Ali foi o primeiro boxeador a ganhar o título mundial dos pesos pesados por três vezes. Na carreira, ele venceu 57 lutas, sendo 37 por nocaute e cinco derrotas. Como amador, Ali conquistou a medalha de ouro olímpica aos 18 anos, nos Jogos de Roma em 1960. Porém, ele jogou a medalha no Rio Ohio após ter vítima de racismo num restaurante nos EUA. Ali faleceu aos 74 anos, no dia 4 de junho de 2016, em Phoenix, no Arizona. Ele sofria de Mal de Parkinson, que alguns atribuíram a doença aos golpes recebidos durante a carreira no Boxe.
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