segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Bolsonaro: ‘Policial que não mata não é policial’

Amarelas Ao Vivo: São Paulo, SP, 27 – 11 – 2017. Fórum Amarelas VEJA ao vivo. Na foto Jair Bolsonaro, deputado entrevistado por Augusto Nunes, colunista de VEJA. Foto Antonio Milena© VEJA.com São Paulo, SP, 27 – 11 – 2017. Fórum Amarelas VEJA ao vivo. Na foto Jair Bolsonaro, deputado entrevistado por Augusto Nunes, colunista de VEJA. Foto Antonio Milena
O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) usou da sua tradicional retórica para defender a violência policial e o armamento da população, em evento Amarelas ao Vivo, promovido pela VEJA nesta segunda-feira.
Perguntado sobre a participação de policiais militares na morte de centenas de pessoas no Rio, o pré-candidato à presidência da República afirmou que “policial que não mata não é policial”.
Ele também se disse a favor do direito de proprietários de terra portarem fuzis para enfrentarem movimentos sem terra. Brincou até que seria uma boa ideia instituir o “bolsa fuzil”. “A propriedade privada é sagrada ou não? Então, dentro da nossa casa, para o fazendeiro, fuzil, é sagrado ou não é?”, questionou o parlamentar.
Bolsonaro também foi questionado sobre o foro privilegiado, do qual ele é beneficiário como deputado federal e que foi contestado pelo juiz Sergio Moro e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso algumas horas antes, entrevistados no mesmo evento. O parlamentar disse ser a favor da manutenção da prerrogativa e classificou como um “engodo” o projeto aprovado no Senado, em março, que põem fim ao foro. Segundo ele, mesmo se não tiverem o direito de serem julgados apenas pelo Supremo, os parlamentares continuariam postergando o desfecho dos processos judiciais por meio de infindáveis recursos nas instâncias inferiores.

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